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Decidir a guarda de uma criança nunca é simples — e, diante dessa realidade, surge uma das dúvidas mais comuns entre pais e responsáveis: afinal, a criança pode escolher com quem vai ficar? A legislação brasileira reconhece que crianças e adolescentes têm direito à escuta, mas isso não significa que eles tomem a decisão final. A opinião do menor é um elemento importante, porém não determinante dentro do processo de guarda, que é sempre guiado pelo princípio do melhor interess

A definição sobre onde a criança vai morar após o divórcio é uma das decisões mais delicadas no Direito das Famílias. A escolha não é feita com base no desejo dos pais ou em disputas emocionais, mas sim no que representa o melhor interesse da criança. No Brasil, a guarda pode ser unilateral, quando apenas um dos genitores assume os cuidados diários, ou compartilhada, que hoje é a regra geral e determina que ambos participem das decisões importantes, ainda que exista um lar de

A guarda unilateral é um modelo de cuidado infantil no qual apenas um dos responsáveis assume a responsabilidade principal pela rotina e pelas decisões importantes da vida da criança. Isso inclui escolhas relacionadas à saúde, educação, lazer, bem-estar emocional e desenvolvimento diário. Embora o outro responsável não detenha a guarda, ele pode manter direitos como convivência regular, participação em decisões relevantes e obrigação de contribuir financeiramente por meio da