A filiação tardia — quando a paternidade ou maternidade é reconhecida somente na vida adulta — tem se tornado cada vez mais comum no Brasil. Histórias reais de pais reconhecidos após 30 ou 40 anos revelam muito mais do que uma mudança no registro civil: são processos que envolvem identidade, emoções profundas e importantes efeitos jurídicos. Com o avanço dos exames de DNA, a abertura das famílias para conversar sobre suas origens e decisões judiciais que valorizam o afeto, o